sempre te entrego palavras
que adormecem ao vento.
Talvez algumas te beijem
na madrugada dos teus lábios
e outras te abracem
com o orvalhar dos teus olhos.
Não te chego, não te toco,
por vezes não sei se existo em ti.
Sei que hoje encontrei o mar
que ouviu o silêncio de nós dois
e a duna que guarda
um segredo com asas,
num céu aberto e proibido.
Ambos se encontravam lá,
tal como eu, a pensar em ti.
Em breve estarei no teu olhar
e tu de mãos dadas com o meu sorriso.
Não sei se escorregaremos
em lençóis de silêncios
ou se nos tentaremos a mergulhar
neste mar que nos rodeia.
Aguardo-te
com o desejo de te voltar a ter em mim.
(Vanda Paz)
http://versoeprosapoemas.blogspot.com/
Muito lindo este poema!
ResponderExcluirbeijos, lindo domingo especial de dia das mães
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ResponderExcluirTeças tu e fazes de mim o modelo
que quiseres. Faças de mim homem ou
menino. Fazes de mim um passarinho
para que eu cante no teu amanhecer.
silvioafonso
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ResponderExcluirVoltei porque aqui é
o abrigo da chuva.
silvioafonso.
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