quinta-feira, 13 de maio de 2010
Abrigo da chuva...
pelo canto do olho te vi chegar
a chuva trouxe você
pés descalços...
cabelos molhados
silueta de homem
semblante de menino
gotas de chuva confundem-se
com as lágrimas que rolam
pelo rosto moreno...
venha...
aninhe tua alma em meu coração
sou teu abrigo
sou teu sol...
feche teus olhos
para que nada mais te magoe
esconda-se aqui dentro
nesse abrigo incerto que sou!!
Meire Jorge
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Tu não és o abrigo que pensas,
mas o mundo que eu cogito.
Não queria que pensasses que eu
busco por ti, só, quando preciso,
pois também te quero nos
momentos mais felizes. Tu és
como o ar que eu respiro, e se
não for para ser assim eu não
entenderei o porquê da minha
vida.
silvioafonso.
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