terça-feira, 17 de novembro de 2009
intenso.
uma seriedade que não se percebe,
alguma coisa que se negue
à estupidez barata,
à rebeldia insensata...
quero um silêncio
não pedido,
mas feito sob consenso.
quero um amor de verdade,
bem humilde,
mas com vaidade de amor...
que não se perde,
que não se ganha.
um amor que acontece
sem que eu precise de preces...
sem comprar, sem doar,
sem escambo ou barganha.
eu quero um amor sem medos
mesmo se escondido do mundo,
.mesmo se em segredo...
um amor sem balburdia ou contestação.
um amor exato – que importa a contramão?
e ser feliz com este amor
como um pecador não preocupado
com a redenção.
daufen bach
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