quinta-feira, 6 de maio de 2010

Aguardo-te


Sempre te escrevo,
sempre te entrego palavras
que adormecem ao vento.
Talvez algumas te beijem
na madrugada dos teus lábios
e outras te abracem
com o orvalhar dos teus olhos.

Não te chego, não te toco,
por vezes não sei se existo em ti.

Sei que hoje encontrei o mar
que ouviu o silêncio de nós dois
e a duna que guarda
um segredo com asas,
num céu aberto e proibido.
Ambos se encontravam lá,
tal como eu, a pensar em ti.

Em breve estarei no teu olhar
e tu de mãos dadas com o meu sorriso.

Não sei se escorregaremos
em lençóis de silêncios
ou se nos tentaremos a mergulhar
neste mar que nos rodeia.

Aguardo-te
com o desejo de te voltar a ter em mim.

(Vanda Paz)
http://versoeprosapoemas.blogspot.com/

3 comentários:

Sonia Schmorantz disse...

Muito lindo este poema!
beijos, lindo domingo especial de dia das mães

silvioafonso disse...

.

Teças tu e fazes de mim o modelo
que quiseres. Faças de mim homem ou
menino. Fazes de mim um passarinho
para que eu cante no teu amanhecer.

silvioafonso







.

silvioafonso disse...

.

Voltei porque aqui é
o abrigo da chuva.

silvioafonso.












.

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