sexta-feira, 31 de julho de 2009

Vinho




Maria Bethania

Por falar em prazer....
há quanto tempo, eu não vejo você
Desejo
é sentir o que eu sinto
teu corpo é um labirinto, que me deixa zonzo
e é você quem me sobe a cabeça,
como um vinho....

Ah, o seu beijo tem gosto de quero mais;
te amar é como mergulhar num mar divino,
Se bebo um pouco me acalmo,
um pouco mais me excito
se abusar, levito
e transformo o mito,
em infinito
prazer....

por falar em prazer....

quarta-feira, 29 de julho de 2009

O silêncio da noite



A cidade adormece
quando vence o silêncio;
Entre nuvens a noite nasce.
Teu olhar no meu olhar...
e um calor nos aquece,
queima tal neve invernal
e perdidos num turbilhão
de sentimento imortal,
entrelaçamos nossa luz
na imensa escuridão
de um amor sem final!

por Meire Jorge

Explosão



Palavras fluem
de repente
intensamente
desesperadamente...
Arrancando do peito
dor...amor...
solidão...vibração?
Vento leva aos
ouvidos teus.
Entendidas ou não,
...complicação!!
Enigmático desejo
roubando meu sossego,
sou pura contradição
sou mistério
labirinto...
escondida num sorriso
sem explicação,
incomensurável emoção!!

por Meire Jorge

terça-feira, 28 de julho de 2009

Dimensão



a lembrança é frequente
...constante, aprisiona
meus pensamentos;
liberta a minha dor
e com ela a saudade;
abusa de meu coração,
mas o martiriza com graça..
e sou só emoções,
do corpo fundo,
ao profundo de minha alma,
sempre aflita;
ambos choram
a vontade de amar
e a algria loucamente
irresponsável de sentir;
mas ora acostumados
ao tempo e ao imortal amanhã,
cheio de promessas!
por Tadeu Paulo

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Rebirth - Angra


Renascer

Refrescante brisa de um dia de verão
Ouvindo ecos de seu coração
Aprendendo a recompor as palavras
Deixo o tempo voar

Alegres gaivotas vagam nas margens
Não soará uma só nota
Ergo minha cabeça após enxugar meu rosto
Deixo o tempo voar
Relembrando, recuando
Retornando, recordando
Uma conversa fiada da qual sente falta
Mais sagaz porém mais velho

Um líder, um aprendiz
Um leal iniciante
Um locatário de insensatez
Tão lúcido numa selva
Um ajudante, um pecador
O sorriso agonizante de um espantalho

Oh! minutos giram e giram
Em minha cabeça
Oh! meu peito explodirá
Caindo em pedaços
A chuva chega ao solo - sangue!

Um minuto para sempre
Um pecador se arrependendo
Termina minha vulgar desgraça

(e eu) vou pelos ventos de um dia novo em folha
Alto aonde as montanhas alcançam
Reencontrei minha esperança e orgulho
Renascimento de um homem

Hora de voar...

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Tempo



És um senhor tão bonito
És um dos deuses mais lindos
Entro num acordo contigo
Peço-te o prazer legítimo
E o movimento preciso
Quando o tempo for propício
De modo que o meu espírito
Ganhe um brilho definido
E eu espalhe benefícios
O que usaremos prá isso
Fica guardado em sigilo
Apenas contigo e comigo
E quando eu tiver saído
Para fora do teu círculo
Não serei nem terás sido

Caetano Veloso

segunda-feira, 20 de julho de 2009

AMIGO...



Quem tem um
tem um tesouro...
tem sorriso,
tem verdade,
tem amor
e lealdade
Mente aberta
coração pulsante
costas largas
mãos firmes.
Pedacinho de chão
imensidão de céu
adocica sorriso
seca lágrimas.
Chega sem avisar
e mesmo que
um dia se vá,
para sempre vai ficar...
como eterna
lembrança
num coração
criança!

sábado, 18 de julho de 2009

Poesia



"A poesia não está somente nos versos, por vezes ela está no coração, e é tamanha, a ponto de não caber nas palavras" (Jorge Amado)

sexta-feira, 17 de julho de 2009

O "QUINTO DOS INFERNOS"



Durante o século 18, o Brasil Colônia pagava um alto tributo para seu colonizador, Portugal. Esse tributo incidia sobre tudo o que fosse produzido em nosso país e correspondia a 20% (ou seja, 1/5) da produção. Essa taxação altíssima e absurda era chamada de "O Quinto".
Esse imposto recaía principalmente sobre a nossa produção de ouro. O "Quinto" era tão odiado pelos brasileiros, que foi apelidado de "O Quinto dos Infernos". Daí a expressão: "Vai pros quinto dos infernos" A Coroa Portuguesa quis, em determinado momento, cobrar os "quintos atrasados" de uma única vez, no episódio conhecido como "Derrama".
Isso revoltou a população, gerando o incidente chamado de "Inconfidência Mineira", que teve seu ponto culminante na prisão e julgamento de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário - IBPT, a carga tributária brasileira deverá chegar ao final deste ano de 2009 a 38% ou praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa produção. Ou seja, a carga tributária que nos aflige é praticamente o dobro daquela exigida por Portugal à época da Inconfidência Mineira, o que significa que pagamos hoje literalmente "dois quintos dos infernos" de impostos...
Para que? Para sustentar a corrupção, a incompetência, o descaso com o dinheiro público, o Senado com sua legião de "diretores", blá, blá, blá...
E pensar que Tiradentes foi enforcado porque se insurgiu contra a metade dos impostos que pagamos atualmente!

(autor desconhecido)

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Eu poderia temer tudo



Eu Poderia Temer Tudo
Eu poderia temer tudo,
Ser esmagado com o peso da tirania,
Poderia temer à beleza,
E me sujeitar à covardia

Poderia cultivar o desprezo, e matar com frieza
todos os sentimentos que posso silenciar.
Poderia ser vítima das desgraças... Do medo.
Apagar as luzes para, no escuro, seguro, me guiar.

Eu te condeno. Absolvo-te.
Culpado por um momento...
Livre dos tormentos.

Tu, fraco do temperamento, não deveria se torturar,
Quando oprime almas vulgares,
Quando se enterra vivo até os calcanhares,
E extirpa, do amor, o direito de suplicar.

De todos os crimes,
Nenhum se faz fantástico.
Nenhum se faz simples,
Apenas, são vítimas dos fracos,
Torturados na dor que não existe.

Eu poderia temer tudo,
Mas, não ficarei preso
Aos fantasmas do meu medo.

Eu poderia temer tudo,
Contudo, viveria sem caminhar
pelos perigos tortuosos, aflitos, da alma,
Dos caminhos grandiosos que me fazem amar.

Mas, enquanto eu tiver vida,
Poderei sonhar com amores imaginários
Poderei sentir a certeza reprimida,
Observar a tristeza esquecida,
Fazendo do impossível o necessário.

Enquanto eu tiver vida,
Serei escravo do crime de amar loucamente,
Que a verdade aqui fique esclarecida,
Serei teu escravo por te desejar sempre,
Eternamente. por Fábio Pimenta

Obrigada amigo...pela poesia enviada, sua amizade é sempre motivo de alegria!!

...instante único!!



Chega de mansinho
e loucamente
palavras sussurras
aos ouvidos...
Tal qual rosa
vermelha...enrubesço
Tempo eterno
num só instante!


por Meire Jorge

terça-feira, 14 de julho de 2009

Amanhã!



Amanhã será sempre
um outro dia...
sonhos...amanhã.
alegrias...amanhã.
sorrisos...amanhã.
beijos...amanhã.
amor...amanhã
Amanhã...amanhã!
Amanhã, o sol pode
não nascer,
caminho não existir,
sorriso virar lágrima,
braços abertos...
cruzarem.
Nada pode existir
amanhã.
Amanhã, pode só restar
saudade.

por Meire Jorge

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Janelas indiscretas...



Magnífica morada,
esculturalmente desejada.
Beleza ímpar!
Entradas... saídas...
labirintos escuros...
e, apenas duas,
duas pequenas,
brilhantes,reluzentes,
enigmáticas, misteriosas
e espelhadas janelas!
Por elas, é possível
ver a noite chegando,
o escuro penetrando
alma vazia...ferida.
Pedras gemem
nesta imensidão...
impregnadas por
cortinas de teias traçadas
por ilusões
que apagam luzes,
destroem sonhos!
Alguns retratos amarelados
equilibram sobre
desbotadas paredes...outros
desapareceram
feito mágica!
Janelas indiscretas...
expõem o interior ao exterior,
despertam curiosidade...
Habilidade e paciência
ingredientes imprescindíveis!
Criatividade e inteligência
também.
Afinal, adentrar neste espaço
pode levar ao cansaço!
Escondidos nos cantos
milhões de encantos.
Sementes rasgam véus
buscando incansavelmente
pela luz,
pelo calor perdido
no tempo infinito!
Lindas janelas...
dentro e fora
a vida passa!!

por Meire Jorge

domingo, 12 de julho de 2009

"Coisa"


Que coisa!

Coisa é palavra-ônibus, de omnibus, em latim, democracia total: cabe tudo.

Na palavra coisa viajam todos os significados.

Coisa é tudo: é mistério e objeto, é invisível e visível, é lugar-comum, e devora.

As coisas nadam, crescem, vibram, voam, flutuam.

Alguma coisa acontece no meu coração.

Coisa é música aos ouvidos. Coisa é notícia. Coisa é causa de tudo e de nada. O Coisa-ruim é coisa do outro mundo. E deste também. Mas isso é coisa feita. Coisas do arco-da-velha. Coisa e tal e tal e coisa. São tantas coisinhas miúdas. Coisíssima nenhuma. A coisa em si. Cada coisa em seu lugar. Não me venha com coisas. A coisa foi por água abaixo. Coisa de louco!

Muitas vezes, ao falar, usamos a palavra coisa como uma coisa que substitui todas as palavras. E o pior é que substitui mesmo. E pior ainda: todo mundo entende.

Na ausência da palavra exata, que ilumina como um holofote a coisa a ser nomeada, usamos qualquer coisa no lugar dos outros nomes, como uma vela acesa no meio do blecaute.

A iluminação é precária, mas, nas trevas da Idade Mídia (a coisa tá preta), é melhor uma coisa do que nada. E, tipo assim, a coisa se metamorfoseia em todas as coisas, e nossa preguiça verbal se sente recompensada. Há sempre uma coisa à mão para nos salvar. Coisa serve para qualquer coisa.

Nada contra as coisas, ferozes amigas, mas é que as próprias coisas têm suas leis, e não gostam de que abusemos delas.

A coisa funciona assim: a coisa aparece diante de nós, anônima, feia, bela, e não sabemos (ou não queremos buscar) o nome da coisa. E aí, vem à nossa mente: que coisa!

E a coisa se fez coisa.

O milagre da coisa. A multiplicação das coisas. O sermão da coisa. A coisa que sempre volta. Um provérbio francês: "Quanto mais as coisas mudam mais permanecem as mesmas".

O paciente diz ao médico: — Doutor, não sei, mas estou sentindo uma coisa...

Coisa do destino.

Porque uma coisa é certa: uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Até que se prove o contrário.

Mas esse papo meu tá qualquer coisa, de modo que, se for impossível dizer coisa com coisa, não pense duas vezes: vote na coisa.

Seja com a coisa uma só coisa. Coisifique-se!

De repente mil coisas!

Gabriel Perissé

sábado, 11 de julho de 2009

olhos nos olhos....



....creio que um dos problemas da escrita seja a falta da entonação da palavra dita. Muita coisa que falamos, só tem sentido se estivermos olhando para o interlocutor.

por Meire Jorge

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Clarice Lispector



"Havia a levíssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se vê que por admiração se estava de boca entreaberta: eles respiravam de antemão o ar que estava à frente, e ter esta sede era a própria água deles.
Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles.
Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque - a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras - e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração.
Como eles admiravam estarem juntos!
Até que tudo se transformou em não. Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles. Então a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas. Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que, estava ali, no entanto. No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas, e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso. Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam bastante distraídos. Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram. Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios. Tudo, tudo por não estarem mais distraídos."

Mistérios do amor...




Queira-me
Amado meu!!
Queira-me o quanto desejar
teu lindo coração.
Eis me aqui,
inteira....
Com todo meu coração
e, meu desejo de ser amada...
...amada até o infinito.
Saber como é??
...mistério...um doce mistério!
Só mesmo o amigo tempo,
Permitirá desvendá-lo.
Atenção??...dedicação...??
O amor é mesmo assim
Exageradamente consumidor
de tempo...
Mostra-se diferente
Para cada vivente...
Véu negro da visão do “eu”,
Cega olhos para o “outro”...
Ama-me simplesmente...
Permita-me enxergar
com meus olhos....
com meu coração!!!
o Amor...
que existe!

por Meire Jorge

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Sem ar

...Falta-me o ar
....nos teus braços é o meu lugar!!


Meus pés não tocam mais o chão
Meus olhos não vêem a minha direção
Da minha boca saem coisas sem sentido
Você era o meu farol e hoje estou perdido

O sofrimento vem à noite sem pudor
Somente o sono ameniza a minha dor
Mas e depois? E quando o dia clarear?
Quero viver do teu sorriso, teu olhar

Eu corro pro mar pra não lembrar você
E o vento me traz o que eu quero esquecer
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
Nos teus braços é o meu lugar
Contemplar as estrelas, minha solidão
Aperta forte o peito, é mais que uma emoção
Esqueci do meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz, sem ar

Perdi o jogo, e tive que te ver partir
E a minha alma, sem motivo pra existir
Já não suporto esse vazio quero me entregar
Ter você pra nunca mais nos separar
Você é o encaixe perfeito do meu coração
O teu sorriso é chama da minha paixão
Mas é fria a madrugada sem você aqui,
Só com você no pensamento

Eu corro pro mar para não lembrar você
E o vento me traz o que eu quero esquecer
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
Nos teus braços é o meu lugar
Contemplar as estrelas, minha solidão
Aperta forte o peito, é mais que uma emoção
Esqueci do meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz

Meu ar, meu chão é você
Mesmo quando fecho os olhos
Posso te ver

Eu corro pro mar pra não lembrar você
E o vento me traz o que eu quero esquecer
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
Nos teus braços é o meu lugar
Contemplar as estrelas, minha solidão
Aperta forte o peito é mais que uma emoção
Esqueci o meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz, sem ar

Aqui e ai !



Ai....
Aqui. Aqui e ai!!!
Estamos assim,
Ligados por correntes de amor.
Porém, olho pro lado e não te vejo!!
falo com você e não me respondes!!
busco teu toque... e não te sinto!!
procuro tuas palavras e não as encontro!!
...Eu imaginava ser uma flor,
sou apenas semente!
e nesta minha viagem,
necessito ainda do calor do teu corpo,
para romper os tênues limites
que prendem me aqui,
no escuro do silêncio,
a amargar este fel sulfuroso e corrosivo...
Espero pelas palavras tuas
que alimentam os sonhos meus,
como ondas eletromagnéticas,
e transportam me ao éter celestial,
...embriagando-me,
...transportando-me,
tornando o ai, aqui...
e o aqui, ai!

por Meire Jorge

terça-feira, 7 de julho de 2009

o Vento



Los Hermanos
Composição: Rodrigo Amarante

Posso ouvir o vento passar,
assistir à onda bater,
mas o estrago que faz
a vida é curta pra ver...
Eu pensei..
Que quando eu morrer
vou acordar para o tempo
e para o tempo parar:
Um século, um mês,
três vidas e mais
um passo pra trás?
Por que será?
... Vou pensar.

- Como pode alguém sonhar
o que é impossível saber?
- Não te dizer o que eu penso
já é pensar em dizer
e isso, eu vi,
o vento leva!
- Não sei mais
sinto que é como sonhar
que o esforço pra lembrar
é a vontade de esquecer...
E isso por que?
Diz mais!
Uh... Se a gente já não sabe mais
rir um do outro meu bem então
o que resta é chorar e talvez,
se tem que durar,
vem renascido o amor
bento de lágrimas.
Um século, três,
se as vidas atrás
são parte de nós.
E como será?
O vento vai dizer
lento o que virá,
e se chover demais,
a gente vai saber,
claro de um trovão,
se alguém depois
sorrir em paz.
Só de encontrar... Ah!!!


....um vazio insiste, existe!






Num presente fugaz
o constante movimento
da realidade prende
num mosaico torto
abundância de amor!
O que foi não mais existe
insiste...
alcançando no infinito uma estrela
ou deixando um rabisco no papel!
Silenciosos sinais,
insoluveis no vazio interior
onde nem o som se propaga.
Mistura insana!
E um frio úmido
congela o coração em chamas.
É fria a madrugada sem você...
o vento traz seu cheiro
o sono ameniza a dor...

por Meire Jorge

sexta-feira, 3 de julho de 2009

"Ou Isto ou Aquilo"



Cecília Meirelles

Ou se tem chuva e não se tem sol
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo . . .
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.
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