domingo, 14 de fevereiro de 2010

Canção de ser sozinho


Um elo de uma corrente... solto.
Somos assim como as folhas
que se desprendem das árvores.
O vento escolhe o caminho.
Batemos aqui e ali,
escorregando em calçadas,
tocando em vidraças,
janelas que nunca entramos.
Não pensar
ou pensar pouco,
sem surpresa ou espanto.
Transpor o tédio das horas
sem esforço,
como uma margem sem rio.
Atravessar as tardes
sem esperar milagres.
É tudo.

Um comentário:

ANTOLOGIA POÉTICA disse...

Amei seu blog e suas postagens...Parabéns! M@ria

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