quinta-feira, 19 de novembro de 2009

A última flor...



Se me pergunto
por quem espero?
são razões ocultas
que se prendem
à inercia dos meus movimentos
mesmo assim continuo sentada na
esquina esperando
Sinto teu vento distante, errante
por quem espero?
contando o tempo.. os instantes
Conto as horas e volto ao tempo
sou sombra do que sou
Sou assim, meio não, meio sim!
perdida no vazio que ficou...
espero, no banco da praça
hipnotizada pelo perfume
da flor que restou...

por Meire Jorge

4 comentários:

Adroaldo Bauer disse...

tens a chave entanto, não?
espera prenuncia remissão.

Sonia Schmorantz disse...

Os poemas que escreves, sem exceção, são sempre muito bonitos!
beijo

EDUARDO POISL disse...

Boa tarde Meire!!
Passa no UMA ILHA PARA AMAR tem uma surpresa para você, espero que goste.
Abraços com todo meu carinho

Meire Jorge disse...

Eduardo...adorei a surpresa....emocionante!

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