domingo, 20 de setembro de 2009

Sem pretensão poética



A noite é um quadro adormecido,
Com a lua lendo a alma da gente.
Estes pensamentos dançantes,
Que penetram na noite
Enquanto morrem as estrelas.
Serenos silêncios da madrugada,
Coração deambulando saudades.

Amo a noite calada,
O som dos pios noturnos,
Os soluços da natureza e
O roçar das folhas nos telhados.
Vejo meu amor nas sombras da noite,
Quando vaga, viajante na noite fundida,
Desfaço a distância e me lanço ao vento,
Com o coração aberto à vida...

Sônia Schmorantz

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